Em uma típica fazenda, com todas as tipicidades possíveis há, no meio de um rebanho de ovelhas gordas e fofinhas, Shaun, a ovelha magricela. E para fazer jus ao ditado “a ovelha negra da família” – se bem que são todas brancas -, ele é o único do rebanho que acha aquela vida de ovelha deveras tediosa…e, portanto, sempre arranja alguma coisa pra promover um “agito”. No primeiro episódio da série, Shaun encontra um repolho que caiu da caminhonete do dono de sua fazenda – que parece ser um senhor bem modernoso, visto estar escutando música eletrônica enquanto dirige – e tem uma idéia brilhante pra esquentar um pouco um dia chato: futebol, claro. Enquanto disputa a partida com o rebanho e a ajuda do cão de guarda da fazenda, que toma as vezes de juiz, três porcos estão de olho no delicioso repolhinho…
Hilário e com personagens irresistíveis, a série de animação com a tradicional técnica do stop-motion com massa de modelar “Shaun The Sheep” conta com a qualidade irretocável dos produtores e do criador de “Wallace & Gromit” e do genial “A Fuga das Galinhas”.
Assita logo neste link via Google Video ou baixe o episódio, em formato AVI, clicando com o botão direito do mouse neste link e salvando o arquivo com a terminação .AVI .
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Apesar de os eventos principais – os shows musicais – não terem exatamente sido o grande feito que o projeto Live Earth se propunha, já se pode comemorar sua existência por entregar ao público “Forlorn”, um dos sessenta curta-metragens que foram encomendados pela produção do projeto para serem exibidos no evento dos shows que tomaram parte em várias cidades do mundo. O vídeo de animação digital, dirigido por Chuen Hung Tsang e Chris Hawkes, é o curta-metragem mais brilhante e realmente tocante que já tive contato desde “Kiwi!”, de Dony Permedi. Neste vídeo, um homem vagueia sem rumo por uma cidade completamente destruída por uma catástrofe climática – um furacão – e que parece não conter outra viva alma além dele próprio. No seu contato com lares dizimados, objetos e destroços ele só encontra sofrimento, mas ainda alimenta esperança, mesmo que ela existe apenas para ele mesmo. Na sequência final do vídeo, de uma beleza inacreditável, ainda somo agraciados com uma trilha espetacular, uma composição para violino e violoncelo de encher os ouvidos e os olhos – de lágrimas – absolutamente obrigatório para qualquer visitante do blog!
Baixe o vídeo em versão de 48 MB neste link, em alta definição através deste link ou clique aqui para assistir ao vídeo no YouTube.
Durante as apresentações ao vivo de Björk em 2003, na consagrada turnê de divulgação da coletânea Greatest Hits e do box Family Tree, algumas músicas eram acompanhadas por vídeos feitos especialmente para serem projetados ao fundo, enquanto as canções eram cantadas. Todos os vídeos ficaram a cargo de Lynnfox, na verdade o pseudônimo coletivo de um trio de artistas visuais espetaculares, Patrick Chen, Bastian Glassner e Christian McKenzie. Um desses vídeos impressionantes, feito para a fabulosa canção “Unravel”, acabou sendo disponibilizado na web há algum tempo, e mostra a cantora recolhida em um recinto negro enquanto estranhos fios projetam-se de suas costas para produzir algo novo…ótimo para esquecer o equivocado e medonho vídeo mais recente de Björk, feito para a canção “Earth Intruders”.
Baixe o clipe utilizando este link ou assista o vídeo no YouTube usando este outro link.
Este curta de animação traz mais uma versão da clássica história dos alienígenas que chegam a Terra e acreditam que a primeira coisa com a qual topam é um legítimo representante de quem o habita…é meio batidinho mas é sempre divertido de ver – ainda mais por conta de um dos dois alienígenas ser extremamente belicoso.
Baixe o vídeo utilizando este link.
Neste clipe, feito para a companhia de telefonia celular européia Orange, bonecos são usados de uma maneira diferente do que normalmente estamos acostumados a ver em clipes e curtas: ao invés de simular uma suposta realidade toda feita por estes bonecos, o diretor decidiu inseri-los na realidade humana, colocando-os dentro deste universo, visivelmente manejados pelas mãos de pessoas e as auxiliando-as em suas próprias atitudes mais rotineiras. O resultado é um vídeo muito, divertido e simpático, mesmo que a música um tanto chatinha da banda britânica Clocks – que faz participação rápida no vídeo – atrapalhe um pouco.
Baixe o vídeo utilizando este link e a canção – para quem gostou – no link abaixo:
“That Much Better” mp3:
http://www.gigasize.com/get.php/-1100009329/01_That_Much_Better.mp3
No videoclipe de animação da canção “Monsters Under The Bed”, do desconhecido cantor Eugene McGuinness, um garoto e seu ursinho de pelúcia lutam para acordar de um pesadelo, fruto de um sono repentino devido a exaustão de manter-se acordado durante a madrugada. O mais divertido é a reação do garoto ao viver uma fatalidade enquanto tenta escapar deste mundo repleto de bichos-papão de todos as espécies – Rambo é uma das figuras mais influentes no mundo pop, sem dúvidas.
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Para guiar os vocais da faixa “Burn My Shadow”, que sonoriza este clipe, os músicos e produtores James Lavelle e Tim Goldsworthy, criadores do projeto Unkle, convidaram o cantor Ian Astbury, ex-The Cult, muito provavelmente porque já tinham em mente a sonoridade totalmente rockeira da canção, com baixo, guitarras e baterias velozes dividindo espaço com momentos mais contemplativos do vocal de Ian. Igualmente convidado por Miguel Sapochnik, diretor do clipe, foi o ator croata Goran Visnjic, famoso por interpretar durante oito temporadas o doutor Luka Kovac da veterana série médica E.R. O vídeo funciona como um curta-metragem, e apresenta um homem de aparência um tanto surrada, acordando em seu apartamento completamente revirado depois do aparentemente passar pelo fim de seu relacionamento amoroso. Para sua surpresa e infelicidade, esta não será uma manhã como todas as outras foram – e nada mais deve ser dito com o risco de destruir a graça do vídeo, mesmo que ela seja revelada pouco depois do seu início.
Baixe o vídeo utilizando este link.
O remix da canção “Magic Rabbit”, do My Brightest Diamond, ganhou ainda maior profundidade em seus tons góticos e sombrios. O diretor Murat Eyuboglu, inspirado por essa versão soturna e silenciosa da faixa, que privilegia enormemente o vocal de Shara Worden, não deixou por menos: pra tornar a coisa toda ainda mais aterradora ambientou a cantora em sequências e cenários que remetem diretamente ao estranho e mórbido vídeo do filme “O Chamado” – que por sua vez inspirou-se em “Um Cão Andaluz”, de Salvador Dalí e Luis Buñuel. O resultado final é uma brilhante transposição em imagens do clima funestro da faixa. Baixe o vídeo utilizando este link.
Deixe um comentárioOutro vídeo de outra entre muitas bandas tentando se lançar no mercado. Mas, sou obrigado a dizer uma coisa: a julgar por este vídeo e esta música especificamente, esses aqui tem apelo pop inegável. Apesar de os principais integrantes da banda serem dois, Lisa Light e Scott Blonde, apenas este último é apresentando no vídeo, entre um punhado de crianças dançarinas. E, meus caros, com o perdão do palavreado carregado na tônica gay – e poderia ser diferente com este tal Scott? – a bicha abafa: sem vergonha nenhuma, o loiro, convenientemente trajado apenas com calça jeans e jaquetinha de couro – hum…básico – requebra-se todinho até mais do que Robert Plant em pleno palco nos seus melhores dias – esse cara é tão mas tão pouco discreto que ele não passaria sem ser notado, dançando deste jeito, nem em uma festa rave repleta de gente tendo ataques epiléticos. Para um clipe que, segundo o próprio protagonista do vídeo e seu diretor, não queriam que soasse gratuitamente pop, há bastante glamour luminescente, rajadas de luzes estroboscópicas e coreografia espalhafatosa/cool. Ave-Maria, imaginem se eles quisessem fazer um vídeo pop? Mas, é bom dizer, eles declararam que também pretendiam fazer um vídeo divertido. Ah, tá. Sério, porque esse vídeo é realmente divertido: se não sentir uma vontade louca de incorporar um Scott Blonde cover você mesmo, já que a música é realmente de grudar na cabeça com sua batida e sua eletrônica gostosíssima, então ao menos o trabalho garante umas boas gargalhadas. Tudo bem, a parte das crianças roubando coisas do discreto no meio do vídeo, visto que a maioria delas é negra, não caiu muito bem e soa um tantinho preconceituosa, mas tem relação direta com a letra da canção. Vamos dar um desconto. Afinal ela (o Scott, ok?), é a tal (mesmo).
Baixe o vídeo utilizando este link e, se realmente gostar, baixe o mp3 da música utilizando o link abaixo.
http://www.gigasize.com/get.php/-1100153491/01_Whine_and_Dine.mp3
Deixe um comentárioO vídeo da canção “Shooting Star”, da banda Air Traffic, que ainda vai lançar seu álbum de estréia, Fractured Life, em julho deste ano, não é nenhum grande arroubo de inventividade, mas a sonoridade da banda também não é nenhuma novidade – alguém aí lembraria de Keane, Coldplay, Thirteen Senses, Death Cab For Cutie? No entanto, ambos são bons: o vídeo é muito bem feito, apresentando a banda de forma bastante competente em meio a objetos arremessados, ao mesmo tempo que um casal vive seu amor em meio a objetos que flutuam, e a canção é um indie rock marcante e vigoroso. Vale para conhecer a banda antes de seu lançamento oficial.
Beixe o vídeo utilizando este link.