A música hipnótica e sombria do álbum 100th Window, com algo sutil de instrumentação inspirada em sonoridades orientais, ganha um vídeo completamente dentro deste espírito. Robert Del Naja, mais conhecido como “3D”, canta absolutamente imóvel – tendo apenas a companhia de uma irresoluta mariposa – em um quarto quase vazio enquanto olha o ambiente urbano da noite que pode ser visto por uma janela à sua frente. Com o avançar da música, o corpo do artista é coberto lentamente por tatuagens negras, conferindo-lhe a aparência de um híbrido homem-mariposa, ou algo que possa ser tão assustador quanto isso. Imperdível tanto pela canção quanto pela concepção visual. Baixe o vídeo .MOV utilizando este link.
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Singelo e delicado vídeo de animação que mostra a breve jornada de uma criaturinha chamada “Annai”, que parte em busca da solução para a amargura de possuir um olho só. A trilha do vídeo é feita por uma flauta doce que entoa acordes sutis que se adaptam com ligeiras modificações a sequência que é retratada e relembra ainda trechos de melodias que já soaram na infância de qualquer adulto. A estória é ingênua e sutil, retratando a forma como são ignoradas pessoas que não se enquandram no perfil idealizado pela sociedade. Apesar da melancolia da animação, o final mostra Annai encontrando de forma inesperada uma solução para o seu problema através de compreensão e conforto oferecido por alguém diferente como ele(a). Assistindo à essa bela mini-fábula lembrei-me dos inúmeros desenhos de origem desconhecida que eram apresentandos nas redes de telvisão há muitos anos, particularmente na TV Cultura – quando ela ainda era um canal sem a tola pretensão de ser “antenada” com a “juventude” da atualidade. Baixe já e aprecie essa raridade!
http://x700.putfile.com/videos/a8-31111272028.mov
Deixe um comentárioOBS: observe o jogo construído com os sons das palavras do nome da animação em inglês: “An eye for Annai” acaba soando como “an eye for an eye” (um olho para um olho). Nada mais gracioso do que a ludicidade dos fonemas, algo tão utilizado para entreter crianças. 🙂
Eleito em muitos sites e blogs comunitários especializados em divulgação de vídeos como o melhor de 2005, “Human” da banda Carpark North subverte a lógica fashion do mundo dos videoclipes: ao invés de modelos de 20 e tantos anos exalando sensualidade e fazendo pose de “cool”, o que se vê são crianças, pré-adoelescentes dançando e se entregando ao sabor do rock da banda. Com efeitos especiais pontuais muito bem colocados, o vídeo surpreende ao mesmo tempo pela simplcidade da idéía e pela renovação dos parâmetros mainstream dos produção de vídeos musicais. Em tempos de mesmice na produção de curtas musicais – quando tudo que se vê são beldades em situações libidinosas -, é revigorante ver um vídeo que explora de forma inteligente os padrões visuais e cuja pordução final resulta em algo pós-moderno mas que ainda preserva a beleza da inocência. Baixe já o vídeo no formato .MPG pelo link abaixo e assista-o.
baixar vídeo “Human” da banda Carpark North aqui.
Deixe um comentárioUm vídeo que foi montado explorando recursos mínimos promove o EP do Circlesquare, banda canadense. Sobre um fundo escuro, o vocalista Jeremy Shaw movimenta-se lentamente ao ritmo da música, de bases marcadamente eletrônicas. Elegante e com figurinos formais trajados de forma despojada, o vocalista mantém o mesmo tom cantado durante toda a música, para reforçar o conceito “cool” do vídeo. O vídeo apresenta uma discreta vibração no foco da câmera que simula um tremor que acompanha a cadência da canção e ainda possui discretas distorções digitais e de iluminação. Não é um curta extremamente original mas consegue caracterizar a sonoridade contemporanêa que a banda se propõe a compor. Baixe o vídeo pelo link abaixo.
http://copper604.com/fs/fightsounds_copper5.mov
Deixe um comentárioO vídeo da banda The Cardigans produzido para o promover o single “Don’t blame your daughter (Diamonds)” tem clara inspiração em filmes mudos e no expressionismo alemão, misturando uma sessão espírita com sequências de tom surrealista. O andamento do filme tem ritmo sutilmente acelerado para reforçar a atmosfera clássico-expressionista. Nina Persson está lindíssima ostentando um look que mistura o semblante das atrizes de filmes clássicos com uma maquiagem gótica. Preste atenção na pausa que é dada na música na parte final do clip: ela potencializa a força da canção, que é uma das belas baladas do álbum Super Extra Gravity.
http://www.chimney.se/upload/projects/84/tcp_hemsidan_cardigans_dont_blame_your_daughter.mp4
Deixe um comentárioComo prometido, aqui está o vídeo em animação, que se utiliza da canção “I will survive”, e que muito provavelmente serviu de inspiração para o vídeo “Jesus Christ, The Musical”, protagonizado pelo impagável Miguel Mas – se este for mesmo o nome dele. Depois de ter visto o vídeo que avacalha sem medo com Jesus, o alienígina verde e caolho perde muito de sua graça. No entanto, não se pode tirar o mérito da animação – muito bem feita e com sincronia bastante precisa com a canção de Glória Gaynor. Baixe o vídeo e tire você mesmo suas próprias conclusões – usando o recurso de comentários do seteventos.org que, afinal de contas, é feito para isso! Baixe ou assista a animação pelo link abaixo:
http://d.turboupload.com/d/1598791/AlienSong_1.mpg.html
1 comentárioEm vídeo dirigido por Javier Prato, um certo “Miguel Mas” é o astro, encarnando um Jesus Cristo afetadíssimo(a) ao som de “I will survive”, de Gloria Gaynor. E a personificação pelo ator de um Cristo em performance digna dos melhores “transformistas” que você possa imaginar nas ruas de uma metrópole qualquer sob o olhar estupefato das pessoas é insuportavelmente hilariante. Curioso é que o vídeo assemelha-se muita à um clipe de animação cujo protagonista é um alienígena de um olho só. Num post posterior colocarei o vídeo à disposição a fim de que vocês comparem. Mas isso, claro, não tirá o mérito deste vídeo, em grande parte devido à enorme ousadia e falta de vergonha na cara do tal Miguel Mas. Baixe já o vídeo!
http://dl1.dumpalink.com/media/8YggDpXu6VF5/R7m2Qx9eshyN.wmv
2 ComentáriosNo vídeo de um dos singles de Takk, quarto disco da banda islandesa Sigur Rós, uma trupe de crianças reune-se lentamente, numa jornada através do vasto ambiente islandês para, na conclusão do vídeo atirar-se sem pestanejar um imenso despenhadeiro. Todos o fazem sem hesitação, a não ser um garotinho, que mostra não ter certeza em unir-se às crianças que se dirigem ao horizonte. Com locações absolutamente deslumbrantes, o vídeo consegue retratar a canção e o universo musical da banda islandesa de forma precisa: uma atmosfera fabular e idílica se faz presente durante todo o vídeo, exatamente o que se sente ao escutar qualquer dos discos do Sigur Rós. Imperdível. Baixe o vídeo de “Glosoli” agora clicando aqui.
Deixe um comentárioNo dia 21 de abril – Tiradentes no Brasil – fãs americanos de um dos mais fabulosos jogos de horror para a plataforma Playstation já tem compromisso marcadíssimo – é a estréia da versão cinematográfica do primeiro jogo da série Silent Hill. Assisitindo o trailer já se percebe que os realizadores conseguiram atingir grande parte da atmosfera sonora e visual do game e, no seu fim, ouve-se um breve trecho da música tema do jogo – e a indicação de que ela será igualmente utilizada no longa-metragem. Essas são as boas notícias. O que talvez possa aborrecer os fãs seja o fato de que a protagonização da estória foi trocada: no jogo é o pai que enfrenta os perigos da cidade-fantasma em busca de sua filha; no filme, por sua vez, quem parte nessa jornada de horror é a mãe – que é meramente citada no jogo. Isso é, notadamente, um artíficio para atrair o público, já que aproxima o longa da recente onda de sucesso de filmes de horror como “O chamado” , “Escuridão” e “Dark Water”. Eu disse cidade-fantasma? Este é justamente o segundo problema: enquanto no game a cidade é habitada apenas e tão somente por uns poucos personagens desavisados ou que se encontram sub o jogo demoníaco de Silent Hill, no trailer vemos um bom número de habitantes – o que não quer dizer gente “normal”, entenda-se. Porém, há de se compreendeer que esses são efeitos do instrumento de adaptação da estória – poucas adaptações que o fazem linha por linha de texto resultam em boas obras. Resta saber se esse é o caso do filme Silent Hill. Não há outro remédio: o jeito é esperar a estráia no Brasil e torcer que as modificações não destruam uma estória das mais ricas e inteligentes do horror no mundo dos games. Ficou curioso? Baixe já o trailer usando o link abaixo e não deixe de baixar no segundo link duas músicas da aclamada trilha sonora do jogo, composta por Akira Yamaoka.
trailer: http://mp3content02.bcst.yahoo.com/pub06root3/Pub06Share12/yahoointernal/8/21763902.mov
mp3: http://rapidshare.de/files/12162128/sh_theme_tears_of_pain.zip.html
2 ComentáriosEsse vídeo foi o responsável pela introdução da francesa Camille no minha vida musical. Pela semelhança do título da canção com uma música de Fiona Apple, baixei-o ja pensando tratar-se de um cover. Engano meu: a música não apenas não guarda nenhuma semnelhança com Fiona Apple como é ainda melhor que a cantora americana. Mesmo confessando minha infeliz ignorância sobre a língua francesa, é evidente que letras e melodia – ainda mais esse último aspecto – são poderoíssimas e surpreeendentes: Camille inicia com suavidade a canção para então, quase ao seu final, encerra-la num clímax ensandecido de furor melódico. E a canção, ao vivo, ganha em sua performance ainda mais força e paixão. Entrou imediatamente para a minha lista de ídolos absolutos.
Faça download do vídeo em formato .MOV e torne-se mais um dos felizardos fãs da cantora francesa.
http://kidam.info/medias/docus/camille/movies/camille-paleseptembre_512k.mov
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